Demanda e cuidado: coerência entre voz e cobrança profissional

Existem vozes que são verdadeiros sonhos de consumo. Mas, não há um tom de voz ou um jeito de falar que seja universalmente o preferido por todas as pessoas. Esses padrões também são relativos e dependem do que agrada aos ouvidos de cada um. Alguns gostam de uma voz suave, outros aguda ou grave.

No ambiente profissional a lógica é exatamente a mesma. Cada profissão possui uma finalidade. E a voz acaba sendo um verdadeiro instrumento de trabalho em suas mãos que pode ajudar a passar a confiança necessária ou despertar emoções e sentimentos nas pessoas.

Por isso, a voz de um profissional deve ser coerente com a missão dele na corporação. Isso é explicado pela psicodinâmica vocal. Para os advogados, por exemplo, é preferível ter uma voz grave, afinal desejam passar credibilidade. Já para os cantores sertanejos de antigamente era mais adequado ter uma voz aguda, porque emitia mais sentimento e intimidade com o público e as suas emoções.

É muito importante lembrar que não é somente a voz que deve ser coerente com a profissão, os cuidados com devem ser coerentes com a demanda de trabalho que a submetemos. Um narrador esportivo, por exemplo, fala muito rápido e proporciona uma fadiga maior para a voz. Por isso, é necessário um tempo de relaxamento e repouso para recuperação.

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